Um outro "primitivismo" desse tipo que me intriga é um que o Jaime sugeriu uma vez, sobre os modos de conhecer a natureza que os cientistas se orgulham de usar. Eles não são nada, nada além de uma versão mais estendida dos nossos sentidos!
Ou bem a gente detecta luz, com bem mais precisão e variedade de cores que os olhos, mas luz, ou tem detectores sensíveis a pressão, como os ouvidos, ou detectores químicos, que geram reações quimicas a partir do contato com qualquer coisa. Olhando assim, isso parece muito limitado! E mostra como os nossos métodos experimentais das ciencias naturais são primitivos, nesse sentido. Se os instrumentos até o século XIV só adicionavam precisão ao que medíamos com os sentidos, os de hoje são só versões estendidas destes.
Quando será que vai aparecer algo diferente? (Certamente não nessa geração, em que as pessoas só tão preocupadas em seguir o bonde e publicar, publicar, publicar... Não conseguiram nem largar o osso da matéria e da energia escura, meu deus! esses cientistas me envergonham, como membro da humanidade, tsc)
2 comentários:
Ei, po, eu acho que não vejo as coisas por efeito fotolétrico :S
Já a lâmpada do poste aqui da minha rua (que acende quando para de detectar luz), faz isso.
Ah, tem o foto-diodo também - coisinha besta que eu uso o tempo todo no laboratório. Ele funciona como um diodo invertido: você incide luz nele e, também por EFE, cria-se uma corrente que é detectada.
Nem reação química nem pressão de radiação.
Outra coisa, métodos experimentais envolvem todo o aparato de detecção, que não é só o detector, oras. É engraçado você falar nisso... Pensa em quantas coisas a gente pode MEDIR de uma estrela (não to falando em calcular, apenas MEDIR).
A propósito, qual o seu problema com a matéria e a energia escura? Não é a coisa que eu mais acredito, mas não culpo ninguém por tentar! Imagina se toda vez que uma teoria não parecesse muito crível ela fosse prontamente abandonada?
Faz o teu e deixa os outros trabalharem, rapaz.
Pois é... concordo com o Rael. Qual o problema em "apenas" medir? Com as tais versões estendidas dos nossos órgãos dos sentidos podemos tentar entender o Universo, enquanto que o teórico senta e faz contas mirabolantes de mundos não necessariamente existentes cada vez mudando um ômega aqui e outro gama ali, e sabe buda quando e se algo do que o cara fez será provado com as 'extensões dos órgãos dos sentidos'...
No fundo muitas vezes não só medimos, mas PRIMEIRO medimos, e depois MODELAMOS o que não conhecemos, a partir do que foi medido. E aí, vem a extensão do método puramente experimental, que vai além dos órgãos dos sentidos.
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