Ou: buscar sempre as cores locais.
Ou: não acreditar demais nos padrões.
Ou: o melhor dos mundos possíveis é o mais variado.
Ou: (a lei máxima dos românticos): Sê tu mesmo, isto é, sê único!
(Isso funciona também como princípio de trabalho, prás Humanidades; não considerar coletividades nunca como uniformes. Ou: qualquer agrupamento de pessoas incluem sempre opiniões ligeiramente diferentes, e ações ligeiramente diferentes.)
Ou, pra dar ao meu post mais autoridade e poesia alheias, um pouco de Schleiermacher (retirado do capítulo dos romanticos do Lovejoy):
Ou, citando o próprio Lovejoy citando outro: "Eis uma cruel determinação, como Emerson disse de Margaret Fuller, a de comer este enorme universo!"
Como posso evitar apenas regozijar-me na novidade e na variedade, que não confirma e não de novas e sempre diferentes maneiras a verdade de que estou de posse? (...) Há ciências sem cujo conhecimento minha visão do mundo nunca será completa. Há ainda muitas formas de humanidade, épocas e povos que não conheço melhor que o homem comum - épocas e povos em cuja natureza e modo de pensar minha imaginação não penetrou de sua maneira própria e que não ocupam nenhum lugar definitivo e próprio deles na minha imagem do desenvolvimento da espécie. Muitas atividades que não têm lugar na minha própria natureza não as compreendo e careço frequentemente de um entendimento própria das relações delas com aquel Todo que mostra sua grandeza e beleza na humanidade como um todo. Desse todo, hei de, parte por parte e parte com parte, tomar posse; a mais bela expectativa abre-se diante de mim. Quantas naturezas nobres, totalmente diferentes da minha, que a humanidade moldou como elementos de si mesma, vejo ao alcance da mão!
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